A música é capaz de trazer equilíbrio, facilitar concentração e o aprendizado. Também contribui com a economia, já que mercado musical aumentou consideravelmente as receitas no primeiro semestre de 2023.
Autora: Elaine Marques*
Editora: Prof. Larissa Bezerra
A música é considerada por alguns estudiosos como um meio de comunicação, já que, para atingir seu objetivo, depende de que haja emissor, mensagem e receptor. Ela transmite sentimentos como amor, ódio e paz. Também é utilizada para passar mensagens com ensinamentos, protestos, religiosidade e a cultura de um povo. Além disso, é uma forma de expressão de seus criadores, pois, sabe-se que muitos compositores colocam nas letras sofrimentos, histórias de amor ou alegrias, fazendo com que os ouvintes se identifiquem com aqueles sentimentos.
A música já vem sendo estudada desde a Grécia antiga, a partir do século V a.e.c., quando os filósofos como Pitágoras, Platão, Aristóteles, tinham a música como uma ferramenta de importante poder na formação da alma e do intelectual do ser humano.
A neurociência revela que a música tem capacidade de impactar positivamente diversas áreas do cérebro, como a percepção auditiva e atividades motoras, podendo, inclusive, levar à plasticidade cerebral, por meio da musicoterapia. A música vai além de uma atividade artística prazerosa, passando a ser uma ferramenta importante para a ciência e saúde.
O médico neurologista, Mauro Muszkat, que também é músico e compositor, publicou um artigo na revista Literartes, em 2019, mostrando as contribuições da música para o desenvolvimento neurológico. Segundo ele, a música estimula o cérebro e faz aumentar a flexibilidade mental e coesão social.
Assim, a música funciona como reguladora de emoções, age no neocortex, acalmando e liberando sensações de bem-estar. O treinamento musical deixa o cérebro mais refinado e formatado, além de aumentar o tamanho das áreas utilizadas para o processo de aprendizado.
A medicina, a música e suas conexões
A medicina sempre teve muita proximidade com a música, isso deve ser por conta da humanização e sensibilidade embrenhada nos profissionais de ambas as áreas. A medicina lida com a vida e com as emoções. A música faz parte da vida das pessoas, desperta sentimentos e traze lembranças, ocasionando uma série de respostas ao corpo humano, independente de idade, época ou acontecimentos.
Essa relação médico e música sempre existiu. Em 1900, nascia Joubert de Carvalho. O menino compositor que na década de 20, ingressou na faculdade de medicina, em São Paulo e formou-se no ano de 1925. Músico de sucesso, compôs várias canções e em 1932 criou uma especial para os moradores da cidade paranaense, “Maringá”. A música fez muito sucesso e ainda cantada em vários eventos da cidade. Além de Joubert de Carvalho, a música popular brasileira foi contemplada com médicos renomados, como José de Souza Dantas Filho, Paulo Emilio Vanzolini, José Carlos Capinan e Aldir Blanc Mendes, entre outros.
Para o médico Luiz Eduardo Bersani Amado, presidente da Sociedade Médica de Maringá e músico nas horas vagas, a medicina é uma arte, assim como a música. Ambas demandam sensibilidade e entrega total, corpo e alma, de seus “artistas”.
Luiz Eduardo fala com nostalgia que médicos mais antigos procuravam se inteirar mais da história, política e cultura de uma forma geral. Cita com orgulho o Plantão Musical, criado em 1998 e que continua com suas atividades até o momento atual. O grupo é formado por médicos cantores que fazem parte do quadro de sócios da instituição.
Ele lembra com carinho dos encontros na casa do amigo, também médico, Itamar Guidi de Lima, um distinto colecionador de discos de vinil. Fala que cada encontro era um acontecimento especial, com o requinte de detalhamento da gravação de cada música. Ele conta que o médico tinha muito cuidado com os discos e fazia cópia em CD dos originais para que não houvesse desgaste inerente ao uso.
Eduardo acredita que os médicos da nova geração vivem um tempo de imediatismo. As técnicas mais avançadas das especialidades são descobertas rapidamente e é preciso focar para não se tornar obsoleto. Mas, nem tudo está perdido, pois essa proximidade com a música ainda persiste, e encontramos muitos médicos que além da medicina se dedicam à música, informalmente, em suas horas vagas, como ele, que toca gaita de boca, baixo e bateria e é membro de uma banda de rock, composta por outros profissionais. O médico confessa que se sentem realizados e felizes ao tocar as suas músicas preferidas.
Apesar da sua rotina corrida, se empenha em repassar se essa admiração pela arte aos filhos Francisco, de 7 anos, e Antônio, de 5, já matriculados na escola de música. De acordo com ele, é nítido a melhora no desenvolvimento intelectual das crianças. Neste processo, conta com o apoio e incentivo do pediatra dos meninos, que concorda que o ensino musical tem grande importância na infância, pois contribui com o desenvolvimento das funções cognitivas das crianças e com o aumento da velocidade de raciocino, principalmente as áreas do cérebro que ativa a tomada de decisões. Não deixa de incentivar a também a prática do esporte, que alinhado ao ensino musical só trará bons resultados para a saúde física, mental e relacionamento interpessoal.
A música como terapia
A música tem função de mexer com as emoções humanas e, enquanto terapia, vem sendo recomendada desde o século XVII. No livro “Anatomia da Melancolia” (1632) do médico Robert Burton, tem a descrição de como são os efeitos da música sobre as pessoas consideradas melancólicas. Quando se ouve uma música agradável, automaticamente a sensação de bem-estar é notada, já que a música é capaz de fazer com que o cérebro libere a famosa endorfina. Da mesma maneira, quando se houve uma música mais mais agitada, a tendência é a movimentação. Quem consegue ficar parado ouvindo a popular “Dancing Queen”, do grupo ABBA, por exemplo?
A psicóloga e cantora Elba Guimarães Leal Tenuda afirma que a música traz benefícios gigantes para o ser humano, principalmente na parte cognitiva, pois ajuda na concentração e atenção.
Como psicóloga, acredita ser imprescindível a aplicação da música nas terapias em grupos, pois tem importância fundamental na socialização, e pode inibir ou até diminuir a dor física e emocional, pois contribui par a produção dos hormônios do bem-estar e da felicidade: endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina que amenizam os sintomas de depressão e ansiedade.
Ela cita, ainda, que a música leva ao movimento da dança, que promove uma conexão entre o corpo e a mente, uma forma de expressão de sentimentos, não esquecendo dos vínculos que são criados entre as pessoas que participam de corais, escola de músicas, entretenimento como shows ou celebrações, estão em ambientes que possibilitam novas amizades e laços afetivos.
Além disso, para Elba, a música pode colaborar com a uma dinâmica familiar mais aconchegante. As reuniões familiares podem ser mais divertidas, pois, um ambiente com música de qualidade se torna mais agradável e rico culturalmente. Também possibilita a criação de memórias afetivas, cuidado e diversão. Para a psicóloga, essas são lembranças importantes, que influenciam de maneira significativa a vida das pessoas, principalmente seus relacionamentos interpessoais e o enfrentamento dos problemas do dia a dia.

Esse poder mágico de atrelar memórias traz para o momento atual, lembranças vivas de fatos e emoções, por exemplo, a faz relembrar emocionada, de sua avó cantando “La vie En Rose”, de Edith Piaf, na cozinha da casa.
Elba Leal, seu nome artístico, é cantora profissional em Maringá – PR. Ela fala com carinho que sempre gostou de cantar, que seus pais sempre a incentivaram e custearam seus estudos musicais. Tem o seu pai como o fã número um, presente em praticamente todos os shows. Começou aulas de canto com aproximadamente 10 anos e hoje já tem mais de 20 anos de experiência musical, apesar de não ter graduação na área, sempre buscou se aperfeiçoar nos melhores conservatórios. Formada em psicologia, deixa claro que se dedica igualitariamente, tempo de estudo e profissionalismo para as duas profissões, e que não saberia escolher uma como prioridade.
Elba é mãe de duas meninas, Carolina e Luiza, e também passa esse amor pela música para as filhas, se esforçando para que sua casa e família continuem sendo musical, como na sua infância.
Nessa onda de alívio mental e físico do dia a dia ou como hobby, é perceptível o aumento da formação de grupos de cantores e corais, fazendo valer a ideia de Platão de que a música traz graça à vida. Acreditava-se e hoje a neurociência afirma que o ensino musical é de suma importância para a educação, já que o ritmo e a harmonia podem alcançar a alma, fazendo com que a pessoa chegue no estado de graça.
“A música é o meio mais poderoso do que qualquer outro porque o ritmo e a harmonia têm sua sede na alma. Ela enriquece esta última, confere-lhe a graça e ilumina aquele que recebe uma verdadeira educação”.
Neste contexto, a regente, cantora e técnica vocal Maria Goreti Gerino Peres Maranho fala sobre os desafios e triunfos do ensino de música e de como é satisfatório poder contribuir com a melhora da vida das pessoas. Se sente realizada com a profissão, sua paixão desde a infância.
Ela vê a música como uma atividade humana, que deveria ser ensinada às crianças na escola, no ensino regular, pois segundo o neurologista Mauro Muszkat, “quanto mais cedo se desenvolver as habilidades musicais como hábito, mais o cérebro vai apresentar as modificações funcionais”. Sendo a música uma ferramenta importante de desenvolvimento intelectual, pessoal e capacidade social, seria um grande avanço para a educação.
Maria Goreti diz que independentemente ter tido iniciação musical na infância, todas as pessoas são capazes de aprender música, explicando que para o aprendizado, no caso de canto, é preciso que a preparadora vocal observe como o aluno lida com o canto e com a intimidade. Essa observação faz com que o professor encontre o canal da comunicação assertiva.
Ela enfatiza que, também, é preciso envolvimento e dedicação do aluno, mesmo que para isso haja as cobranças. Sempre deixa claro para os estudantes que o que estão aprendendo é importante para a evolução pessoal. “Não é só cantar uma música, é uma ação que expressa sentimento, uma conquista”.

Quando os alunos de Maria Goreti, principalmente os mais experientes, carinhosamente chamados de 50 +, se descobrem capacitados e capazes de cantar, se sentem renascidos e o objetivo da instrutora foi alcançado. “É um presente saber que a profissão que escolheu pode transformar vidas.
Ela sente privilegiada em ter como principal fonte de renda seus trabalhos como regente, técnica vocal, arranjadora musical e como cantora do seu grupo musical Novo Trio, cujo o nome é consagrado na região. Na função de regente explica que a principal competência é saber ouvir e definir a nota musical e isso é feito por meio da percepção do som. Existem técnicas para ter a audição mais aguçada. É preciso saber todas as notas e quando se está diante de grupo de cantores, identificar os acertos e erros.
Os efeitos positivos da música não param por aí…
Bruna Caroline Munhos, Engenheira de Produção pela Universidade Estadual de Maringá, hoje com 27 anos, conta que cresceu em meio às coleções de CDs que a mãe tinha, com diversos estilos musicais e que esse contato com a música moldou seu lado artístico e criativo, mesmo nunca tendo estudado música de fato.
Quando criança passava horas performando na frente do espelho, cantava nas gincanas do colégio, e no coral da igreja. Ganhou seu primeiro violão no aniversário aos 12 anos, mas como a prioridade sempre foi o estudo, o desejo de se envolver com a música ficou em “stand-by” por anos.
Ela, que decidiu que ser engenheira aos 14 anos, chegou a pensar que nunca mais teria tempo ou oportunidade para o seu lado artístico até que quando entrou na faculdade conheceu a bateria universitária, uma vertente da Atlética Acadêmica, uma cultura que veio das escolas de samba numa mistura de jogos, torcida e ritmo movimenta muitos jovens universitários pelo país.
Bruna conta que se envolveu tanto com o grupo, que muitas vezes o desânimo de seguir o curso – que se mostrou muito mais difícil que o esperado – foi contornado pela necessidade de continuar frequentando a universidade para ir aos ensaios. Só assim conseguiu permanecer. Ensaiar era sua válvula de escape para os dias mais tensos de aula e as amizades feitas ali naquele grupo foram fundamentais dentro e fora da sala de aula.

O envolvimento com a música através da bateria trouxe oportunidades, contatos importantes e desenvolvimento de habilidades de grande valia para o mercado de trabalho. Hoje trabalha como gerente da área de expansão de uma empresa que desenvolve tecnologia de hidrogênio e não tem receio em dizer que conseguiu a vaga de estágio na época, grande parte graças ao conhecimento de gestão, marketing e comunicação que adquiriu como diretora nos seus anos de ritmista. Enquanto isso, a música sempre esteve ali no pano de fundo, servindo de respiro e também de energia para o desempenho das suas atividades.
Hoje, enquanto ritmista aposentada, não esconde a vontade de seguir o caminho musical da maneira que for possível, mesmo que paralelamente à profissão de formação. Ainda pretende aprender vários instrumentos musicais, sonha em montar uma banda e faz planos para se aventurar nos palcos por aí, em algum momento.
O mercado musical
A música é muito importante para a vida das pessoas e essa relação vai além do emocional e desenvolvimento motor. A indústria musical tem se destacado nas pesquisas de índices econômicos brasileiros. Um crescimento de 32% em 2021, em relação ao ano anterior. Já em 2023, mercado musical no Brasil faturou R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre. Desse total, 99,2% são provenientes de receitas das plataformas de streaming de músicas.
Segundo Carlos Mills, presidente da Associação Brasileira de Música Independente, isso salvou a indústria musical, que vinha em baixa, principalmente durante a pandemia, quando diversos shows foram cancelados.
Em Maringá, também é notável o crescimento do mercado, que vem se tornando fonte de renda de muitas famílias. Houve aumento dos eventos musicais, uma movimentação extra na economia local. Os grandes promotores têm buscado espaços para seus shows, seja de artistas renomados ou locais. Isso também repercutiu na administração púbica que está apoiando o movimento e investindo com afinco no setor.
Victor Simião, secretário Municipal da Cultura de Maringá e Coordenador da Câmara Técnica da Cultura da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), afirma que Maringá vem se destacando na realização de eventos artísticos e musicais, entre eles podemos citar: a Virada Cultural, com mais de 20 atrações, incluindo artistas nacionais e locais, no final do mês de julho; a FLIM – Festa Literária Internacional de Maringá com seis espetáculos musicais, sarau e slam (batalha de poesias); o Mês da Música, em agosto, com mais de 60 (sessenta) ações musicais; o Show do Trabalhador – Elba Ramalho, Show do Roupa Nova – Maringá Encantada
Além disso, há o Convite à Musica, projeto mensal com artistas locais, CIRCUITO DO SAMBA, homenagem ao Dia do Samba, Semana Cultural Hip Hop, Shows da Festa da Canção, FEMUCIC – Festival de Músicas Cidade Canção, organizado pelo SESC-PR e o Festival Internacional de Corais, promovido um grupo de profissionais da música da rede privada, contam com o apoio institucional da Secretaria Municipal da Cultura, entre outros. Simião afirma que incentiva os musicistas de todos os segmentos, que está à disposição dos músicos para orientar e apresentar os projetos de captação de recursos oferecidos pelo Município para que possam participar, e deixou claro que a cidade ganha com a realização dos shows organizados por promotores de eventos autônomos, pois isso gera impostos e movimenta a economia local.
O impacto financeiro para a cidade é considerável. Um levantamento do CODEM (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá) mostra que a cultura é referência na arrecadação da cidade. A cada 10 milhões de reais que a Prefeitura investe, o retorno é de 40 milhões. Esses resultados vêm dos vários setores que são acessados pelo público, como: alimentação, transportes e serviços, redes de hotéis, Airbnb e comércio em geral. Para a FLIM deste ano, a Prefeitura investiu cerca de 200 mil reais, o que gerou um retorno de 400 mil.
A secretaria da Cultura tem um cadastro com 2.500 de profissionais ativos, sendo 25% deles ligados à música. Ou seja, são 625 pessoas que dependem dos eventos musicais. Para o ano de 2024, as expectativas são positivas. A Secretaria prevê a entrega de um número maior de eventos musicais e artísticos.
Maringá é conhecida como Cidade Canção, mas também pode ser “uma cidade musical, uma cidade livro, uma cidade audiovisual, enfim, uma cidade artística”, brinca Simião. Ele enfatiza a ideia de valorização do momento que a cultura da cidade está vivendo e diz que a população tem prestigiado essas ações, o que é muito positivo.
Os problemas também existem
Para o presidente da Associação Maringaense dos Músicos (Musingá), Olavo Luís da Cruz, a modernidade, facilidade e rapidez de divulgação das músicas nas redes sociais e as plataformas de streaming, faz que com as criações atuais fiquem com pouca qualidade musical, com algumas exceções, é claro. As canções fazem sucesso e logo são esquecidas.
Ele não é contra a tecnologia, porém, lamenta que os músicos estão interpretando as músicas da década de 50, 60 e 70, ou seja, ainda estão colhendo os frutos das músicas antigas. Olavo Cruz sente a falta de novas composições da música popular brasileira e conta que, em qualquer evento que esteja se apresentando, precisa tocar músicas antigas para que haja a interação do público.
Olavo que é funcionário público do Estado e músico. Conta que nasceu em uma família de músicos, onde tinha os avós e mãe cantora, e tios sanfoneiros. Se considera um favorecido, pois já teve o prazer de exercer a função de músico em alguns países da Europa, entre os anos de 1994 e 1996, tocando instrumentos e cantando as melhores músicas de sua época.
Ele afirma que a Musingá foi fundada em 2021 com intuito de representar os profissionais da área, buscar juntos aos poderes constituídos formas de valorização da classe, congregação e oferecer cursos para capacitação e aprimoramento dos associados. Inclusive, afirma que está sempre à disposição para orientar os músicos mais jovens para que estudem e busquem aperfeiçoamento e que a profissionalização do setor é essencial. Para se destacar, é preciso entender os editais públicos e saber sobre gestão de projetos, marketing cultural, captação de recursos, entre outros assuntos.

No mercado atual, apenas 10% dos músicos consegue sobreviver com os honorários da profissão. Há sempre a necessidade de outro trabalho para complementar a renda familiar. A instituição tem poucos associados e seu maior trabalho é a conscientização da participação de um número maior de pessoas, para se tornar forte e com poder de decisão no mercado musical.
Olavo acredita numa mudança de cenário para a valorização da classe e reforça que o importante é nunca perder a esperança de dias melhores e reconhecimento para os profissionais da música. “Sem a música, as pessoas seriam vazias de sentimentos.”
Curiosidades musicais
- A primeira música gravada no mundo foi “Au Clair de la Lune”, no ano de 1860, estilo Folk francesa do século XVIII, cantada por uma mulher e gravada em papel com um fonoautógrafo. (O fonoautógrafo é um sistema de gravação sonora inventado em 1857, por Édouard-Léon Scott de Martinville).
- A primeira música gravada no Brasil, foi “Isto é Bom”, no ano de 1902. Estilo Lundu, é interpretada por Manuel Pedro dos Santos, com composição de Xisto de Paula Bahia.
- No Brasil, o Dia do Músico é comemorado (informalmente) no dia 22 de novembro, em homenagem a Santa Cecilia, considerada pelos católicos a padroeira dos músicos, pois acreditavam que tinha o dom da música.
* Elaine Marques: acadêmica do 2º Ano Curso de Jornalismo EaD, da UniCesumar, tem 52 anos, é produtora de eventos e gerente administrativo. Mãe da Bruna Caroline Munhoz, 28 anos, formada em Engenharia de Produção/UEM. Apaixonada pela comunicação, estou buscando conhecimento para realmente escrever bem. Num momento em que a comunicação é uma das principais ferramentas para os relacionamentos interpessoais e as informações são transmitidas de forma rápida, nada melhor que fazer parte desse mundo, de forma ética e responsável.